Este estudo consistiu na aplicação do Sistema de Informações Geográficas para a identificação das Áreas de Proteção Permanente e para a avaliação das atuais condições de conservação destes locais. Inicialmente, foram projetadas espacialmente as áreas protegidas, com a utilização dos mapas de hidrografia, declividade, morfopedologia e vegetação natural. Em seguida, estas informações foram cruzadas digitalmente com a carta de uso atual das terras, para definir o grau de adequação da ocupação das terras com o Código Florestal.
Foram obtidas as seguintes classes de ocupação, identificadas no mapa de zoneamento legal da APA:
Áreas de uso
agropecuário: áreas compatíveis com o uso
agroeconômico dentro do Programa de APA, não sendo reconhecidas
como Áreas de Proteção Permanente.
Área de
Preservação Permanente: definidas pelo Código Florestal
para a manutenção da cobertura vegetal natural, enquadrando-se
nas especificações de Zona de Preservação de
Vida Silvestre, determinadas pela legislação de APA. Esta categoria
foi subdividia em três classes:
Reservas: áreas que
apresentam cobertura vegetal e podem ser enquadradas no Art.16o
do Código Florestal para averbação de reservas legais.
As áreas com cobertura vegetal, independente de sua
localização, são consideradas, dentro do programa de
APAs, como Zona de Proteção à Vida Silvestre, devendo
ser mantidas sem alteração.
O gráfico abaixo mostra a proporção que cada classe abrange no território da APA: